XI Expedição Lábrea-Purus
Com o apoio da Fiocruz/Noroeste (Dr. Ricardo Ferreira), da Faculdade São Lucas (Dra. Maria Eliza) e do ICB/USP (Dr. Jackson Bittencourt), realizou-se entre 20 e 23/11/2015 a XI Expedição Lábrea-Purus. A expedição teve a participação do coordenador do ICB5/USP, do Diretor Adjunto do Centro de Medicina Tropical de Rondônia (Cemetron), Dr. Sergio de Almeida Basano, e do indispensável gerente Sr. Oscar de Brito (de Lábrea), além do pessoal de apoio.
Os propósitos da expedição foram: a-) organizar o Ensaio Clínico Fase III para tratamento de Mansonella ozzardi com ivermectina em 07/2016, b-) entregar os exames sorológicos (hepatites, HIV, sífilis, doença de Chagas e leishmaniose visceral) com resultados negativos realizados em 07/2015, c-) orientar a população, d-) além de notificar os casos diagnosticados ao serviço de vigilância epidemiológica do município de Lábrea.
A labuta iniciou-se cedo. Às 5h de sábado a equipe deslocou-se por 2h 45min de Lábrea até a localidade de Nova Visão a 160 km em um barco com motor de popa de 40 HP (“voadeira”). Visitou 20 localidades para o cumprimento das tarefas. Nem o calor (38oC), nem os meruins (ceratogonídeos) e borrachudos (simulídeos) desanimaram a equipe. O retorno ocorreu às 20h do mesmo dia. No domingo, às 6h, a equipe estava se deslocando para a última localidade que não pôde ser visitada no dia anterior. Às 13h uma breve reunião técnica no aconchegante hotel do Danny e a comemoração do aniversário de 44 anos do Dr. Sergio: muita alegria, frango assado (as 2 últimas unidades a serem vendidas no restaurante do Sr. Miguel) e um vinho branco trazido pela equipe. Frugal, mas bom e intenso. Comemoramos também uma amizade de 20 anos.
Na segunda feira (23/11) às 7h reunião com a ACS Raimunda da Secretaria de Saúde de Lábrea para repassar orientações e as notificações dos casos diagnosticados. Às 11h voo até Porto Velho. Às 13h almoçando em Porto Velho, onde reside o Dr. Sergio. Às 1730h em Monte Negro, no ICB5/USP.
O coordenador do ICB5/USP relata: “Quando se é bem recebido por estas pessoas simples e desassistidas, com um sorriso no rosto, com presentes (frutas locais), tudo vale a pena. Calor e artrópodes são insignificantes. A distância ínfima. Valeu! Parabéns ao Dr. Sergio Basano”.
Fonte: Assessoria- USP