São Lucas mobiliza acadêmicos no combate ao mosquito Aedes
Calouros e veteranos da Faculdade São Lucas se uniram na manhã de sábado (27), e saíram em solidariedade ao combate do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, Zika vírus e Chikungunha. O projeto “Trote Solidário” foi uma iniciativa proposta pela Coordenação de Extensão em parceria com alunos, professores e a Agência de Vigilância Sanitária (Agevisa) para recepcionar os acadêmicos fazendo uma boa ação junto à comunidade.
Acadêmicos dos cursos da instituição formaram 36 equipes composta por 15 membros cada e percorreram as residências do bairro Areal que receberam informações a respeito da ação.
“O objetivo da mobilização é contribuir com a saúde pública do município com o combate do foco do mosquito transmissor e ao mesmo tempo dotar a comunidade de informações sobre os cuidados com o quintal, vasos de plantas, caixa d’água, entre outros”, frisou a Coordenadora de Extensão, professora Maricélia Cantanhêde.
De acordo com a diretora da Agevisa, professora Arlete Baldez, o trabalho de limpeza iniciou na faculdade e seguiu para todo o bairro. “A escola é formadora de opinião e pode conscientizar os alunos a adotarem essas medidas em casa e ampliar a rede para eliminar o criadouro”, ressaltou a diretora.
“Se cada um fizer sua parte será possível eliminar a doença. Vamos ajudar a comunidade com orientações e conscientização para o problema grave que o mosquito provoca e esperamos atingir nosso objetivo”, afirmou a acadêmica do 5º período do curso de Odontologia, Rosielli Regina.
“A ação foi planejada, a região mapeada com aviso prévio aos moradores e as equipes orientadas para que tenham acesso às residências. As casas que estiverem sem criadouros terá um adesivo colado no portão dizendo: “Esta casa combate o mosquito” como forma de agradecer os moradores”, informou o diretor de pós-graduação, professor Ricardo Pianta.
Para a dona de casa, Belzair Ramos, é muito importante à iniciativa da São Lucas porque muitas pessoas ainda não se conscientizaram do problema que a água parada causa, e revelou: “Quase perdi minha mãe para a dengue, por isso cuidamos para que não haja outro caso na nossa família” declarou a dona de casa que recebeu o selo “Esta casa combate o mosquito” da equipe de fiscalização.
Entre as residências visitadas pela equipe I, duas possuíam garrafas com água no quintal e os alunos recolheram o lixo e a família recebeu orientação. Em uma das casas o morador afirmou que já houve casos de dengue na família no ano passado.