Curso de Fonoaudiologia promove ação no Espaço Alternativo

Acadêmicos do curso de Fonoaudiologia da Faculdade São Lucas, promoveram, no sábado (14), no Espaço Alternativo em Porto Velho, uma tarde de atendimento de prevenção sobre os cuidados com os ouvidos, sob a orientação da professora especialista Tamier Costa. O evento foi aberto à comunidade.

 

De acordo com a professora, a ação faz parte da programação do “Dia Nacional de Prevenção e Combate a Surdez”, celebrado dia 10 de novembro. “Nossa proposta é alertar e conscientizar as pessoas para os cuidados com as doenças auditivas”, ressaltou Tamier.

 

Na abordagem, a equipe explicou os cuidados que cada um deve tais como: uso de objetos inadequados para coçar e limpar o ouvido, tais como cotonetes, chaves, canetas, palitos, entre outros; os prejuízos auditivos ocasionados pelo uso de fones de ouvido e pela auto-medicação para a audição, dentre outros cuidados necessários para se ter uma audição saudável.

 

No local foram feitos os seguintes atendimentos: orientações; esclarecimentos de dúvidas; inspeção do meato acústico externo (meatoscopia), medida para observar alteração no ouvido do paciente; e triagem com imitanciometria, que tem como objetivo para verificar o estado da orelha média e os reflexos acústicos estapedianos. Após a triagem auditiva, os pacientes que apresentaram alterações nos resultados e queixas auditivas foram encaminhados para a Clínica de Fonoaudiologia da Faculdade para atendimento específico.

 

Cuidados

 

Dados da Organização Mundial de Saúde apontam que cerca de 400 milhões de pessoas no mundo sofrem de perda auditiva. No Brasil, estima-se que o número de brasileiros que possuem algum tipo de deficiência auditiva chegue a 10 milhões, de acordo com o IBGE, e a cada mil recém-nascidos, três já nascem com perda auditiva. A causa pode estar relacionada à diversos fatores: genéticos; ambientais; doenças infectocontagiosas, entre outras.

Mas com simples cuidados podem prevenir perdas irreversíveis na audição, como evitar a exposição a sons altos por mais de 8h diárias; fazer o teste da orelhinha nos recém-nascidos; evitar aparelhos como fone de ouvido, entre outros.