Curso de Fonoaudiologia debate a avaliação e a reabilitação nos distúrbios de comunicação
Apresentar técnicas e habilidades quanto ao diagnóstico das patologias existentes na comunicação infantil, acadêmicos e profissionais da área de fonoaudiologia participaram do curso promovido pela coordenação de Fonoaudiologia do Centro Universitário São Lucas no último sábado (08).
Para ministrar as palestras a coordenação convidou as fonoaudiólogas e especialistas em linguagem e motricidade orofacial, Renata Mamede e Liliane Teles que trouxeram uma nova visão de como avaliar e tratar essas disfunções infantil para que o paciente possa ter uma melhor qualidade de vida.
“Temos levado este curso para o Brasil todo, divulgando os transtornos da comunicação, autismo e apraxia que são temas muito atuais e recorrentes que ajudam na avaliação e intervenção com os pacientes e como trata-los”, destacou Renata Mamede.
Em sua palestra, Liliane Teles abordou assuntos como a “Alteração de linguagem e fala na infância”. Ela explicou ainda, que a linguagem faz parte do processo de comunicação e que é necessário que o profissional esteja preparado para as diversas formas para se comunicar com o paciente. “A primeira avaliação é a fala. Essas crianças não falam e em cima disso é feito uma pesquisa para fazer se chegar a um diagnóstico e descobrir a causa do problema para traçar o plano terapêutico para conseguir trabalhar a questão da oralidade ou trabalhar a comunicação alternativa com troca de figura”, declarou a especialista.
Talita Rodrigues é formada em fonoaudiologia e atua há três anos na área. Ela afirma, que o curso traz uma abordagem dinâmica para os participantes. “Gostei muito e foi muito bom para complementar o meu aprendizado em diagnóstico com meus pacientes” afirmou.
De acordo com a professora Lidiane Tavares, responsável pela comissão de extensão do curso de Fonoaudiologia o objetivo do curso é fazer o profissional abrir novas possibilidades para outras técnicas de tratamento. “Orientar esses participantes sobre os casos diferenciados com novas técnicas que poderão ser utilizadas para não se prenderem em apenas métodos tradicionais para diagnosticar o problema do paciente. Porque na graduação os acadêmicos começam com a teoria, seguem para a prática e precisam de novas técnicas para ampliar seus conhecimentos”, finalizou a professora.