Curso de Enfermagem promove a II Feira de Saúde Mental no UniSL
Alunos do 6° período do Curso de Enfermagem do Centro Universitário São Lucas, reuniram acadêmicos e professores da instituição na II Feira de Saúde Mental realizada na noite de terça-feira (04) no estacionamento. A proposta é apresentar aos participantes as diversas patologias que estão ligadas a saúde mental.
De acordo com o professor especialista em Enfermagem do Trabalho, Jonatan Veneno, a feira está inserida na disciplina de saúde mental e vem sendo desenvolvida desde o início do semestre. “Nossa intenção é fazer o público entender os problemas enfrentados pelas pessoas que sofrem de transtornos mentais”, enfatizou o professor.
Para desenvolver os trabalhos, os acadêmicos buscaram recursos sobre os assuntos em artigos, livros, documentários e palestras sobre os temas “Luta Antimacomial”; Depressão; Psicofobia; Reforma Psiquiátrica; Qualidade de Vida em Saúde Mental, entre outros.
Para a acadêmica Francimeire da Silva, a depressão é um o mal que tem afetado muita gente e uma das doenças que mais acomete a população. É um transtorno de humor que tem como sintomas mais comuns a fadiga, a falta de apetite e tem como uns dos principais fatores de risco o stress, ansiedade e o isolamento da sociedade. “O importante é identificar os sintomas da doença para saber lidar com o paciente”, argumentou Francimeire.
“Buscamos abordar a promoção da saúde porque antes da pessoa adoecer existe um fator que desencadeia o problema, seja um ambiente onde vive ou a qualidade de vida que ela leva. Então é necessário mostrar para as pessoas a importância de cuidar da saúde do corpo e mente para evitar algum transtorno”, declarou a aluna Marcia Roberta.
Outro assunto importante abordado pelos acadêmicos está ligado a psicofobia que é o preconceito contra as pessoas que tem deficiências mentais. Os acadêmicos foram além e alertam para o problema que caracteriza crime, tendo em vista os transtornos que o preconceito causa aos pacientes, que chegam a cometer suicídio por falta de apoio e tratamento adequado.
“Queremos alertar as pessoas que a psicofobia é crime e pode levar a pessoa que sofre do transtorno mental a atitudes extremas como o suicídio. Temos que saber que esses pacientes precisam de apoio porque já enfrentam muitas dificuldades consigo mesmos em entender o que acontece com sua mente, alertou a acadêmica Karina Oliveira.