CIPA alerta sobre os riscos da hipertensão
A hipertensão é uma doença assintomática que apresenta complicações graves e letais se não tratada precocemente. Muitas pessoas não sabem que têm hipertensão, tendo em vista que nem sempre ocorrem sintomas. Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), as consequências deste desconhecimento são mais de nove milhões de mortes por ano, das quais cerca de metade são aquelas causadas por ataques cardíacos e derrames. A pressão arterial elevada (hipertensão) é uma doença caracterizada por um aumento contínuo no número de pressão arterial nas artérias, com taxas de morbidade e mortalidade consideravelmente acentuadas, considerada um dos maiores problemas de saúde pública. O alerta é da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) da Faculdade São Lucas. A presidente Fabiane Lima destaca que a hipertensão crônica é o mais importante de risco modificável para doenças cardiovasculares e para doença cerebrovascular e renal. Segundo ela, é preciso estar muito atento porque os homens são mais propensos a desenvolver hipertensão do que as mulheres.
A hipertensão, de modo silencioso, produz mudanças no fluxo sanguíneo e em 90% dos casos a causa é desconhecida, com uma forte influência hereditária. Também conhecida como pressão alta, a hipertensão aumenta o risco de ataques cardíacos, derrames e insuficiência renal e se não controlada também pode causar cegueira, irregularidades do ritmo cardíaco e insuficiência cardíaca. O risco de essas complicações ocorrerem é maior se houver outros fatores de risco cardiovascular, como diabetes. No entanto, a hipertensão pode ser prevenida e tratada. A prevenção e o tratamento da hipertensão e de outros fatores de risco cardiovasculares têm reduzido as mortes por doenças do coração. “É fundamental irmos ao médico regularmente porque a prevenção é a melhor forma de combatermos a hipertensão”, orienta a presidente da CIPA.