Cipa alerta colaboradores e acadêmicos sobre DSTs
“Não se pode, num gesto impensado, colocar a vida em risco”, destaca Fabiane Lima, presidente da Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), alertando colaboradores e acadêmicos da Faculdade São Lucas quanto a importância da prevenção durante o carnaval para evitar a contaminação por doenças sexualmente transmissíveis, principalmente a aids. “Depois que as coisas acontecem tudo fica mais complicado por conta dos transtornos causados com tratamentos. No caso de contaminação pelo vírus HIV, as coisas ficam ainda mais graves porque a aids não tem cura e o soro positivo passa a viver com base no tratamento específico com o coquetel de medicamentos. Quem gosta de divertir-se no carnaval deve fazê-lo com muita responsabilidade”, acentua a presidente da Cipa. Segundo Fabiane Lima, prevenir-se contra as doenças sexualmente transmissíveis e contra a aids é uma questão de responsabilidade. “O papel da Cipa é alertar porque as coisas acontecem ao nosso redor e precisamos estar conscientes da importância da prevenção, dos cuidados que devemos ter com a nossa saúde, principalmente porque, no caso das DSTs, existe o risco de também afetarmos a saúde de outras pessoas”, salienta. O exagero no consumo de bebidas alcoólicas também surge como outro grande risco, levando em conta que dirigir embriagado tem sido o responsável por praticamente 50% dos acidentes de trânsito, segundo pesquisa. “Precisamos estar muito atentos e conscientes de que devemos agir com responsabilidade”, observa Fabiane Lima.
O carnaval normalmente tem sido responsável por forte apelo sexual, contribuindo para aumentar o risco de contaminação pelas chamadas DST’s (doenças sexualmente transmissíveis). Considerada a pior doença pela agressividade com que atinge o organismo do paciente e na maioria das vezes leva-o a morte, a Aids é a DST mais conhecida. Apesar do controle da doença, a Aids não tem cura. Os coquetéis (combinação de remédios) apenas impedem que o vírus se desenvolva com maior rapidez, mas não leva à cura do infectado. Além de ser transmitida pelo contato sexual, por uso de seringas compartilhadas e transfusão de sangue, a Aids pode ser transmitida por acidente de trabalho em profissionais da área da saúde que sofrem ferimentos com instrumentos cortantes contaminados com sangue de paciente. Apesar de o Ministério da Saúde utilizar campanhas educativas sobre o uso de camisinha para alertar e prevenir a população, no Brasil milhares de casos são registrados todos os anos.