Alunos de Arquitetura do São Lucas desenvolvem luminária sustentável

Os alunos do 5 º período do curso de Arquitetura do Grupo São Lucas Educacional, Rayan Felipe de Araújo Alves e Rainira Carolina Martins Azevedo, desenvolveram um modelo de Luminária Sustentável. O protótipo foi desenvolvido durante a 2ª Jornada de Engenharias e Arquiteturas, realizada em maio passado pelas Coordenações dos Cursos em parceria com a Coordenação de Cultura, Esportes e Extensão.

 

O projeto teve como objetivo trabalhar com o mote “Produzir sem Agredir” durante umas das oficinas desenvolvidas no cronograma da Jornada. A oficina ministrada pela aluna Vera Almeida, do 5º período de Engenharia de Produção, teve como intuito produzir 2 ideias a partir de objetos de descarte, como galões de água.

 

A proposta de uma Luminária então nasceu do uso comum de garrafas pets na criação de bocais para lâmpadas, de modo que a parte de cima do galão poderia se tornar bocal maior em uma luminária. O propósito foi apresentar um modelo que contribuísse com a Arquitetura sem agredir o meio ambiente, pois a área é uma das que acabam por produzir muito lixo e resíduos de construção, mostrar que o sustentável também pode ser esteticamente bonito.

 

Segundo o aluno Rayan Felipe de Araújo Alves existe a necessidade de trazer mais projetos voltados para sustentabilidade, pois Arquitetura e Engenharias unidas podem transformar esses materiais e reutilizá-los, contribuindo para que haja menos poluição.

 

“Quando idealizamos o design dela, imaginamos diferentes propostas, como uma luminária de canto aliada a um revisteiro ou criado mudo, de modo a trabalharmos a iluminação em ambientes diversos. O intuito foi inovar para aplicar em vários segmentos, seja em casa ou em um negócio”, destacou o aluno.

 

A Luminária foi construída utilizando uma cadeira de metal quebrada e enferrujada e um galão vazio de 20L de água vencido. Produtos como galões de água, após 3 anos de uso, são inutilizados e descartados. Para os alunos, esse tipo de material é facilmente identificado e jogado como lixo nas ruas. O ferro também leva muitos anos para se decompor.

 

De acordo com a aluna Rainira Carolina Martins Azevedo, desenvolver essas atividades como estas são desafiadoras e de grande importância para o aprendizado e desenvolvimento da consciência ambiental.

 

“O desafio é grande, mas a Arquitetura tem um ditado de que a forma segue a sua função. Qual forma usar e como aplicar a estética em um produto. Tudo depende do objetivo. O nosso foi causar menos impacto no meio ambiente e promover estilo e sustentabilidade. O intuito é continuar com projeto e desenvolvê-lo em comunidades de baixa renda. Futuramente podemos direcionar aos segmentos de público que se interessem pelo estilo criado por nós”, ressaltou a aluna.

 

Para Vera Almeida, aluna do São Lucas e ministrante da Oficina sustentável durante a Jornada de Engenahrias e Arquitetura, a atividade proposta visa uma questão de prioridade mundial e conscientização geral.

 

'Temos que ter a consciência desde já sobre as questão ambientais, atuando de maneira a causa menor impacto ao meio ambiente no desenvolvimento de qualquer projeto", concluiu a acadêmica.